Diariamente
campanhas e mais campanhas são lançadas na televisão em favor da
sustentabilidade e da importância de preservarmos o Planeta. Governantes, ONGs
de proteção ao Meio Ambiente e empresas têm feito apelos à humanidade com o
singelo argumento de que, somos responsáveis pelo futuro das próximas gerações,
portanto, temos que começar a fazer algo a partir de nossas casas, a começar pela
mudança de comportamento, não degradando ainda mais a natureza; não poluindo
rios e mares e evitando o desperdício de água e energia etc.
Charge do Blog: Primeiro Programa |
A
campanha mais recente, que trata do fornecimento (ou não) das sacolas plásticas
nos supermercados, causou polêmica. Afinal, agora quem for fazer compras deve
antes, fazer um curso básico de malabares para dar conta de trazer para sua casa, as compras do mês com segurança. Caso contrário, tudo ficará pelo meio do caminho.
A iniciativa é boa. Mas quer saber? Resolvam o
problema entre eles (Associação Paulista dos Supermercados e o governo). Não comprometam o bolso do
consumidor, que já paga o valor das tais sacolas embutido em seus impostos. Se
vão restringir que o façam, mas assumam as consequências. Que os supermercados
forneçam então, as sacolas sustentáveis ou ofereçam um desconto na compra
realizada para justificar o imposto cobrado por elas. Agora, por favor, não transfiram simplesmente a responsabilidade.
O
interessante dessas campanhas de conscientização é que sempre “alguém” muito
“sensibilizado” com toda essa problemática que envolve a destruição do Planeta,
transfere descaradamente a responsabilidade - que deveria ser de todos – para pacatos
indivíduos como você e eu.
Veja
que curioso:
Eu me conscientizo
de que é importante reduzir o consumo de energia. Dessa maneira, diminuo o
tempo no banho e deixo somente algumas luzes acessas. Atitude simples. Mas, espera aí, tenho algumas dúvidas: Como é que ficam os fabricantes de celular, que a cada ano
inventam novos modelos acompanhados de seus carregadores de bateria, que além
de danificarem o meio ambiente demoram uma eternidade para se decompor? Será
que antes de exigirem da população que se responsabilize pela saúde do Planeta,
não deveriam fiscalizar ou até mesmo impedir a produção desenfreada de tanta parafernália tecnológica? E
as baterias (de carro, celular, relógio etc), pilhas e pneus? Será que diante de tanto avanço no setor tecnológico, nenhum filho de Deus pensou em uma lógica reversa
para que estes objetos durem mais, evitando assim novas produções?!
Parece exagero,
mas não é! Pois, até mesmo o chiclete que seu filho masca leva em torno de 5 anos
para se decompor. Isso também é um problema ambiental. E por que até hoje
ninguém inventou uma campanha para combater a produção de chicletes? Por que?!!!
A
produção excessiva de lixo é outra encrenca. Os aterros estão superlotados e
não estão comportando pelo tempo necessário a conclusão da decomposição do
lixo. Para este problemas os ambientalistas sugerem 3 soluções:
REDUZIR O
CONSUMO - REUTILIZAR – RECICLAR
Parece
plausível. Posso sim, reutilizar uma sacola de papel. Posso sim, reciclar
garrafas pet e posso sim, reduzir no consumo de embalagens que não têm prazo determinado
para se decompor, como é o caso das bandeijinhas de frios.
Mas, de novo, a pergunta que não quer calar: Como é que ficam as empresas que fabricam garrafas não retornáveis? E como é que ficam as empresas que fabricam as tais bandeijinhas de isopor?!
Mas, de novo, a pergunta que não quer calar: Como é que ficam as empresas que fabricam garrafas não retornáveis? E como é que ficam as empresas que fabricam as tais bandeijinhas de isopor?!
Olha, eu
juro que quero contribuir para um mundo melhor e fazer a minha parte, mas, de verdade? Gostaria de saber quem é que vai ficar em cima desses caras...
E não é perseguição ou marra da minha parte. Pelo contrário, é que acredito piamente no bom e velho ditado popular que afirma o seguinte: "Uma andorinha só não faz verão".
No mais, acho importante ficarmos atentos... Que esse papo sedutor sobre sustentabilidade não se torne algo insustentável somente para alguns.
E não é perseguição ou marra da minha parte. Pelo contrário, é que acredito piamente no bom e velho ditado popular que afirma o seguinte: "Uma andorinha só não faz verão".
No mais, acho importante ficarmos atentos... Que esse papo sedutor sobre sustentabilidade não se torne algo insustentável somente para alguns.
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